quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Amor à Distância (Going the Distance, 2010)

Esse post é dedicado àquelas pessoas que gostam de um bom filme de comédia. Quem me conhece, sabe o quanto sou crítico e chato para esse tipo de filme, já que – desde o surgimento dos filmes à lá American Pie – as comédias que têm feito sucesso desde então são geralmente apelativas e sem graças (na minha modesta opinião).

Geralmente, se o filme está categorizado como “Comédia”, considero altamente arriscado alugá-lo, pois as chances de ser – de fato – engraçado, são mínimas. Ao contrário, filmes cuja proposta principal não é ser engraçado, acabam sendo mais divertidos, como é o caso de O Terminal e Show de Truman, que têm – em sua essência – uma linha dramática, mas com inúmeros momentos que geram boas risadas.

O objetivo desse post, porém, é destacar a comédia romântica Amor à Distância, estrelado por Justin Long (Duro de Matar 4.0, Planeta 51) e Drew Barrymore (Letra e Música, Como se fosse a primeira vez). Erin é uma estagiária de Jornalismo em Nova York que, após o término do seu contrato, acaba como garçonete em Los Angeles. Garrett é um caça-talentos de uma gravadora POP descontente com o seu trabalho.

Após se conhecerem em Nova York e começarem um relacionamento casual, Erin é obrigada a se mudar para Los Angeles e, então, decide levar o relacionamento com Garrett mais a sério, mesmo sendo obrigados a namorar à distância, por telefone e SMS. O que teria tudo para ser mais uma história clichê, acabou se transformando em uma excelente opção de entretenimento, graças à química entre Drew e Justin, somada a um excelente roteiro, elenco e trilha sonora.

A trilha sonora, aliás, merece destaque, com clássicos como Take my Breath Away (Berlin) e Don’t Get me Wrong (The Pretenders). Porém, o ponto alto do filme no que diz respeito à trilha sonora é o momento em que a introdução de Just Like Heaven, do The Cure, é tocada. É de arrepiar.

Resumindo, o filme é ótimo, muito engraçado e merece ser assistido. Caso esteja em casa, de bobeira, dê um pulo ao cinema, pois não irá se arrepender. Enquanto isso, “perca” alguns minutos assistindo ao trailer de Amor à Distância:



 FICHA TÉCNICA

Diretor: Nanette Burstein
Elenco: Drew Barrymore, Justin Long, Christina Applegate, Ron Livingston, Kelli Garner, Natalie Morales, Kristen Schaal, Charlie Day, Jason Sudeikis, Peyton List, Rob Riggle.
Produção: Jennifer Gibgot, Garrett Grant, Adam Shankman
Roteiro: Geoff LaTulippe
Fotografia: Eric Steelberg
Trilha Sonora: Mychael Danna
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Comédia Romântica
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: New Line Cinema / Offspring Entertainment

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Humor negro...

Boa tarde pessoal!

Quem me conhece, sabe o quanto sou fã de humor negro. rsrs

Essa semana, durante a correria da vida, recebi um e-mail que me fez rir como não ria há muito tempo. A mensagem, enviada pela Bia, continha várias imagens engraçadas, mas uma em especial (completamente sacana) me fez rir demais. Por isso, resolvi compartilhá-la aqui.

O rosto de sacana do moleque vendo a menina tomar injeção e ainda apontando pro rosto dela está extremamente "do mal"...

Espero que gostem:

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Os Goonies

Olá pessoal,

Para estreiar a sessão de cinema do blog em grande estilo, segue um texto que escrevi para a coluna "Cinema na Escola" do portal Planeta Educação, sobre um dos filmes que melhor representa a minha infância.

Espero que gostem!!

Rômulo Faria


Os Goonies
Uma clássica aventura em busca de um sonho

Um grande sucesso da década de 80, “Os Goonies” é um filme que anda esquecido pelas emissoras de televisão, mas que jamais desaparecerá da memória das pessoas que viveram essa época.

Sem muitas pretensões, o filme conta com uma poderosa equipe, tendo sido produzido pelo premiado Steven Spielberg (Transformers, Parque dos Dinossauros, De Volta para o Futuro), escrito por Chris Columbus (Gremlins) e dirigido por Richard Donner (Máquina Mortífera, Superman e Teoria da Conspiração).

Além da grande equipe, o filme conta, também, com uma rápida participação de Cyndi Lauper, cantando a marcante música tema “The goonies ‘R’ good enough”.

Toda a história passa-se em Astoria, no estado de Oregon (EUA), num momento em que um grupo de amigos (Os Goonies) está prestes a ser despejado de seus lares por conta de dívidas acumuladas.

Caso não consigam pagar tais dívidas dentro do prazo estipulado (mais um dia), os garotos terão suas casas demolidas –dando lugar a um grande campo de golfe – e o grupo será dissolvido, já que cada integrante se mudará para uma área diferente da cidade.

O “trágico” futuro, porém, começa a ser alterado no momento em que Mouth (Bocão, Corey Feldman) descobre um sótão na casa de Mikey Walsh (Sean Astin) e Brand Walsh (Josh Brolin), no qual o pai dos garotos guarda relíquias como quadros, jornais, mapas, etc. Muito curioso, Mouth convence os irmãos Walsh e seus amigos Data (Dado, Jonathan’ Ke Huy Quan) e Chunk (Gordo, Jeff Cohen) a vasculhar o sótão em busca de alguma peça interessante que possa ser utilizada numa última aventura. Entre as relíquias, Mikey encontra um suposto mapa do tesouro, que os leva ao navio do pirata Willy Caolho.

Apesar da insegurança a respeito da veracidade do mapa, os garotos – acompanhados das amigas Andy (Kerri Green) e Steff (Martha Plimpton) – decidem seguir a rota descrita no antigo papel, que se inicia numa antiga casa de verão, onde posteriormente o grupo descobre que é o atual esconderijo dos Fratelli (uma família de bandidos procurada pela polícia local). Nessa casa, os Goonies veem pela primeira vez o “monstro” Sloth (John Matuszak), trancado e acorrentado numa cela.

Desse ponto em diante, os garotos continuam seguindo as dicas do mapa em busca do tesouro que poderá salvar suas vidas e, ao mesmo tempo, fugindo da perseguição dos Fratelli, para literalmente salvar suas vidas. O objetivo do grupo é encontrar o tesouro de Willy Caolho e utilizar tal dinheiro para pagar suas dívidas e não perderem suas casas.


Aos professores

“Os Goonies” é um filme que possibilita ao professor trabalhar duas questões muito importantes para a formação dos alunos:

1. “As aparências enganam”: No momento em que os garotos encontram Sloth acorrentado numa cela dentro da casa onde vivem os Fratelli, ele é apresentado ao público como um monstro muito perigoso e que está preso por questões de segurança. Porém, no decorrer do filme, Sloth passa a ser a figura mais simpática e adorada do filme, tornando-se o melhor amigo dos Goonies e um dos heróis da história.

2.“Dinheiro não trás felicidade”: No momento final do filme, os Goonies se deparam com uma situação crítica na qual, entre duas opções, poderão escolher apenas uma. A primeira ideia é voltar ao navio de Willy Caolho e arriscar suas vidas (tendo a possibilidade de não conseguir mais sair de lá, ficando presos em alguma armadilha). Por outro lado, a opção seguinte é fugir do local, abrindo mão do tesouro e salvando suas vidas. Por sorte, os garotos fazem a escolha certa.

Fica, então, uma ótima opção de filme para assistir com toda a família. Quem aprecia uma boa aventura e gosta de final feliz, certamente terá esse filme na sua lista de favoritos.



Ficha Técnica
Título original: The Goonies

Gênero:
Aventura
Duração:
01h55min
Ano de lançamento:
1985
Direção:
Richard Donner
Roteiro:
Chris Columbus, baseado em estória de Steven Spielberg
Produção:
Harvey Bernhard e Richard Donner
Música:
Dave Grusin
Fotografia:
Nick McLean
Direção de arte:
Rick Carter
Figurino:
Linda DeScenna
Edição:
Michael Kahn
Efeitos especiais:
Industrial Light & Magic

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Erros em materiais didáticos

Na noite de ontem, o site do UOL Educação publicou uma matéria um tanto quanto inusitada sobre um dos livros de inglês que está sendo distribuído pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo a alunos do ensino médio paulista.

O que chamou a atenção dessa vez, segundo a matéria, foi o fato de o livro indicar aos alunos o link www.newsonline.com – que possui conteúdo pornográfico – para que os alunos pudessem “ampliar” seus conhecimentos da língua (hein?).

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria, anteriormente, esse site continha endereços de jornais e revistas do exterior, o que são - de fato - informações úteis para alunos que estão estudando uma segunda língua. Porém, a internet é algo que está em constante mudança e dar sugestões de sites de terceiros é correr riscos, pois mais cedo ou mais tarde, esses sites podem sofrer mudanças como a que acabou de acontecer.

Sendo assim, quem atua no ramo da educação (principalmente com publicação de material) sabe que dedicação e atenção são qualidades extremamente importantes numa área que está em “constante auditoria”.

Já que boa parte dos professores de inglês (não todos eles) das redes municipais e estaduais de ensino tem pouco ou nenhum conhecimento da língua, precisamos – ao menos – ofertar a eles material de boa qualidade, com informações confiáveis.

O mais triste é que esses equívocos deveriam (deveriam!!) ser raros em nosso país mas, infelizmente, esse é o segundo caso em menos de um mês divulgado na mídia brasileira.

Além do caso descrito acima, no dia 30 de agosto de 2010, o programa CQC - com o repórter Danilo Gentili - fez uma denúncia a respeito de apostilas distribuídas no município de Alumínio (SP) que continham erros no alfabeto, em questões relacionadas a Geografia, Matemática, etc. Caso tenham interesse, assistam essa matéria no vídeo abaixo (espero que não mudem o link para algo com conteúdo pornográfico).

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mike Portnoy anuncia sua saída do Dream Theater

Na semana passada, mais precisamente no dia 8, uma notícia inesperada abalou os fãs de Dream Theater, banda americana de “heavy metal progressivo”.

Fundada há 25 anos, a banda acaba de “perder” Mike Portnoy: um de seus fundadores que, na minha humilde opinião, era também seu principal integrante (baterista, compositor, produtor, diretor musical, etc). Como tecladista que sou, desde a saída do Kevin Moore – melhor tecladista que o DT já teve – sempre tive o Portnoy como referência na banda.

Em nota publicada pelo próprio Portnoy na sua página do Facebook, ele diz que vinha tendo ótimas experiências ao tocar com as bandas Hail, Transatlantic e Avenged Sevenfold, o que acabou sendo o principal fator para perceber que o DT não era mais a garota dos seus olhos. Abaixo, está uma mensagem publicada no seu twitter, anunciando as “bad news”.

 


Confesso que nunca ouvi nenhuma dessas três bandas mas, no ano passado, ganhei um DVD de um show da Yellow Matter Custard e fiquei com muita vontade de vê-los ao vivo (até torci para o DT e o Mr. Big darem uma pausa nas atividades.. rs). A banda era formada pelo Mike Portnoy na bateria, Paul Gilbert (Mr. Big) na guitarra, Matt Bissonette (Joe Satriani) no baixo e voz, e Neal Morse (Transatlantic) nos teclados e voz, com um repertório formado apenas por música dos Beatles.

Agora, só nos resta aguardar os próximos projetos do Portnoy e o novo baterista do DT. Quem será que o substituirá de agora em diante? Um Neil Peart (baterista do Rush) já estava de bom tamanho, né? O melhor é voltar à realidade e esperar as próximas notícias.


Clique aqui para conferir a nota escrita pelo Mike Portnoy, traduzida na íntegra e publicada pelo site Whiplash.

sábado, 11 de setembro de 2010

Estrangeirismos no Português

Bom dia pessoal,

Para iniciar efetivamente as postagens no blog, quero postar um dos primeiros textos que publiquei na coluna "Ensino de Línguas" do portal Planeta Educação, sobre a presença de estrangeirismos na Língua Portuguesa. Espero que gostem...

Rômulo Faria


Estrangeirismos no português
Cheeseburguer ou Pão com carne moída prensada e queijo?



Um dos assuntos mais debatidos entre linguistas no Brasil é o polêmico projeto de lei 1676/99, de autoria do deputado Aldo Rebelo – do PCdoB de São Paulo – que objetiva defender, proteger e promover a língua portuguesa em território brasileiro. Tal projeto define como prática abusiva os casos em que a utilização da palavra ou expressão em língua estrangeira tiver equivalente em língua portuguesa. Dessa forma, se a lei for publicada, as palavras ou expressões em língua estrangeira utilizadas em território nacional ou em repartição brasileira no exterior deverão ser substituídas por palavras ou expressões equivalentes em língua portuguesa.

Ao pensar a respeito dessa polêmica, me vem à mente o trecho de um pensamento do autor francês Paul Ambroise Valery, afirmando que “a maioria das pessoas ignora o que não tem nome”. No caso da aprovação desse projeto de lei, muitas “coisas” – a princípio – ficarão sem nome até que consigamos encontrar novas palavras para substituí-las. Porém, se formos de acordo com a ideia de Valery, será que conseguiremos simplesmente ignorar a existência das pizzas, por exemplo? Ou, como já diria o prof. Pasquale, deveremos nos acostumar a pedir um "disco de massa com queijo e molho de tomate"?

Confesso que me anima o fato de ficarmos temporariamente sem o stress causado pelo temido telemarketing. Mas como poderemos sobreviver sem os sanduíches com hambúrguer, bacon, pickles, cheddar, maionese e ketchup? E os croissants com cappuccino, ou os mousses com chantilly? O que será das mulheres o dia que não houver mais a lingerie ou o jeans? Imagine você ligar o rádio e não poder mais nomear os estilos Pop, Rock, Blues, Country, Jazz etc. Vamos ter de nos contentar apenas com Samba, Pagode e Bossa-Nova (pelo menos, o Funk também chegará ao fim dos seus dias). Isso me parece até um complô (aliás, complô vem do francês).

Com apenas poucas palavras, restritas a duas categorias de vocábulos (comida e música), já podemos nos dar conta de que nossa performance como falantes da língua portuguesa ficará bem prejudicada com a perda dos estrangeirismos. Porém, cabe a nós manter o controle ao usá-los, para não cometermos excessos. Nas situações acima, não consigo encontrar palavras para substituir os termos estrangeiros, mas em muitos casos isso é perfeitamente possível.

Não há a necessidade de utilizarmos a frase “vamos dar um start na reunião” ao chamarmos nossos companheiros para um encontro de trabalho, ou então “precisamos dar um up nas vendas”, para dizer que a empresa precisa vender mais. Nesses casos, compartilho da opinião do deputado Rebelo e do ex-presidente da Academia Brasileira de Letras Tarcísio Padilha ao condenarem a substituição desnecessária de idiomas. O melhor, nesses casos, é optar pelo bom-senso e não tentar “falar bonito”, como forma de exibicionismo. Até por que, muitas vezes, podemos acabar cometendo uma grande gafe. Portanto, fiquemos atentos.

Caso tenha interesse em conhecer mais sobre os estrangeirismos presentes na Língua Portuguesa, sugiro que acesse o dicionário online localizado no Portal da Língua Portuguesa. Esse website traz pouco mais de mil palavras (menos de 1% do léxico do português) oriundas do inglês, francês, italiano, alemão, japonês, e até mesmo do sânscrito. Porém, se preferir, basta dar uma lida mais atenta a esse texto, e você encontrará inúmeras palavras em itálico, com links (ops, mais uma) direcionados para o Portal da Língua Portuguesa ou para o website Dictionary.com. Sem elas teria sido impossível escrever esse artigo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Bem-vindos!!

Olá a todos,

Depois de anos sem “bloggar”, resolvi voltar a essa vida de blogueiro. Meu primeiro blog deve datar da mesma época da minha primeira conta de e-mail, no Zipmail (lembram da Luana Piovani fazendo propaganda do Zipmail na TV?). Será que isso já tem 10 anos? Prefiro não pensar muito a respeito (não vem ao caso... rsrs).

Nesse retorno ao blog, publicarei textos sobre música, cinema, língua inglesa, tecnologia, entretenimento, e outras coisas que podem ser encontradas na minha “caixa de bagunça” que vocês podem ver logo ali em cima, no título do blog (aliás, agradeço ao Du Monquero pelo design). Todos esses assuntos estão diretamente ligados à minha vida pessoal e profissional e trarão bastante informação e curiosidades para os leitores.

Após essa breve introdução, vamos direto ao assunto e às postagens! Espero que gostem, comentem e voltem sempre.

Rômulo Faria